SEJA BEM-VINDO AO MEU BLOG!



Será um prazer entrar em contato com você e trocarmos experiências de vida e de trabalho.

Fique à vontade!

domingo, 26 de setembro de 2010

Um desabafo em uma manhã de domingo

Sabes aqueles dias em que tu acordas mas não tens vontade de levantar? Pois é. Despertei hoje com uma baita vontade de remoer o passado, voltar aos meus tempos de universitária. Queria algo diferente. Veio-me à mente cenas de um dos filmes que marcaram minha vida - Sociedade dos Poetas Mortos. Asseguro-lhes que, na noite anterior, não havia assistido a nada que me tivesse impressionado. Foi coisa do momento mesmo. Passei a pesquisar algumas cenas do filme e tive sensações indescritíveis.

Não sei se é algo comigo, mas sempre sinto que está faltando "uma cereja em minha sobremesa". Às vezes, saio de sala de aula sentindo que tudo que eu e os alunos podíamos fazer foi feito na medida do possível. Às vezes, acho-me uma "água profissional", apenas mais uma que compõe o quadro docente da escola. E o intrigante "carpe diem"? Como fica?

Acredito que ficamos presos entre o que "deve" e o que "pode" ser realizado dentro de nossa prática pedagógica. E os alunos? Incomoda-me quando estão muito calados, apáticos, engessados. Mas quando eles resolvem se pronunciar todos de uma só vez...é devastador! Pena que os extremos não estejam assim tão ligados à arte de aprender e ensinar. E o carpe diem? Como fica?

Penso mil maneiras de tornar nossa permanência na escola algo agradável e produtivo. Olho ao redor, procuro alternativas. Encontro algumas, desprezo outras. E meus nervos chegam a incomodar a mim e talvez a outros que me rodeiam. O que eles querem? Ou antes, o que queremos? Quando nossos quereres vão se encontrar? Mas será que é benéfico ou maléfico esse encontro? E o carpe diem? Como fica?

Bem, antes que eu saia da cama e vá direto para uma casa de recuperação mental, vou levantar e tentar seguir minhas intuições, meus sonhos, minha vida...vamos ver no que vai dar.
Talvez tenha sido apenas um momento...

Para não soar mal esse desabafo, terminarei com chave de ouro. Em meio a pesquisas sobre o filme, achei algo interessantíssimo que convém ser aqui compartilhado, com todos os méritos para os construtores do projeto.


Um comentário:

  1. Você estava inspirada quando escreveu essas palavras, nunca vi alguém expressar tão bem a vida de professor. Parabéns.

    ResponderExcluir